Em acordo de delação
premiada, o presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, indicou pagamento de
propina para executar obras na Ferrovia Norte-Sul, iniciada no governo do
ex-presidente José Sarney e envolvida em escândalos de corrupção amplamente denunciado
pela chamada grande imprensa nacional.
Segundo Avancini, a distribuição de
propinas – a partidos e a agentes públicos - seguia regras similares ao esquema
montado na Petrobras. Na Norte-Sul, a empreiteira participou de contratos
no valor de R$ 1 bilhão, assinados em 2010 com a Valec, estatal ligada ao
Ministério dos Transportes.
Nos tempos do Sarney presidente da
República, a Valec, alvo de investigação do Tribunal de Contas da União, era
comandada por um grupo de amigos do empresário Fernando Sarney da USP, mais conhecida
como a “turma da poli”.
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