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10 de out. de 2013


A cada rebelião em Pedrinhas a população se sente menos protegida pelo órgão de Segurança Pública do estado, responsável por garantir o patrimônio daqueles que se sentem ameaçados pela marginalidade.

O aparato de segurança comando pelo policial Aluísio Mendes é uma piada e só serve para aumentar a convicção de que o ex-secretário de Segurança e deputado estadual, Raimundo Cutrim, está coberto de razão quando afirma na tribuna da Assembleia que o sistema de segurança do Maranhão faliu.

Estamos realmente vivendo clima de guerra civil. O que se viu na noite de ontem, paralelo a carnificina em Pedrinhas, onde treze detentos foram assassinados e outros trinta foram removidos para hospitais gravemente feridos, foi a rebelião extrapolar os muros da CADET.   
Vários ônibus em diferentes bairros da capital foram assaltados e incendiados; atos de vandalismo atribuídos um suposto “Bonde dos 40”, sem que o aparato policial conseguisse evitar.

O estrago foi grande: Cohab, Monte Castelo, Maracanã, São Raimundo, Vila Kiola. Em vários pontos da cidade. Conforme relato de pessoas que presenciaram um dos atos da selvageria, criminosos renderam ônibus que fazia linha Centro Estiva, agrediram motoristas, cobrador e passageiros. O coletivo foi incendiado e houve perda total.

O caldeirão está fervendo, o clima em Pedrinhas é muito tenso. Mais uma vez o Maranhão ganha as manchetes dos telejornais e portais de internet com notícias que revelam a incapacidade do governo Roseana Sarney em lidar com o quesito Segurança Pública.

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