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16 de dez. de 2013

Parece que virou rotina em São Luís protesto que impede as pessoas de transitar livremente pela cidade. Ao menor problema, avenidas são interditadas por pessoas que se julgam prejudicadas em seus direitos ou mesmo reivindicam melhorias para seus bairros.

Até decisão judicial, como é o caso do cancelamento da circulação dos veículos taxi-lotação na capital maranhense determinada pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, é motivo de protesto e interdição de avenida como ocorreu na manhã desta segunda-feira, 16, na avenida dos Portugueses.

Ressalte-se que não cabe ao Município interferir em tal medida, já que decisão judicial deve ser prontamente cumprida. E que se registre, a polêmica envolvendo os veículos de taxi-lotação é resultado de ação ajuizada pela gestão anterior. 

Portanto, os transtornos causados pela interdição, ocorrida no início da manhã de hoje (16), na Avenida dos Portugueses, em São Luís, organizada por integrantes de cooperativas de taxi-lotação do Itaqui-Bacanga, é mais um fato lamentável. Seria mais adequado que a manifestação fosse realizada em frente ao Tribunal de Justiça, por exemplo.

Atualmente, cerca de três cooperativas de taxi-lotação circulam por ruas e avenidas de São Luís, realizando transporte de passageiros, especialmente nas áreas do Centro e Itaqui-Bacanga. Juntas, transportam em média, 250 pessoas por dia.  Operam na clandestinidade.

O serviço não pode ser autorizado, a menos que passe por processo de licenciamento para funcionar como taxi. Tudo isso pode ser resolvido, mas com diálogo e respeito aos proprietários de táxi-lotação, aos usuários e principalmente às leis estabelecidas. 

Do contrário, vira anarquia.

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