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19 de dez. de 2013

A crise na base do governo foi exposta nesta manhã de quinta-feira quando os deputados se reuniram para votar o Orçamento do Estado para o exercício de 2014. Embora a bancada governista estivesse com ampla maioria em plenário, a peça orçamentária, no valor de R$ 14 bilhões, ficou para ser votado somente o ano que vem.

A base do governo, em protesto contra a não liberação das emendas parlamentares relativas a 2013, se retirou do plenário como forma de pressionar a governadora a liberar os recursos supostamente para a construção de obras nos municípios onde desenvolvem atividade políticas.

Segundo é voz corrente nos bastidores do Poder Legislativo, os recursos  dessas emendas são para bancar campanhas eleitorais dos aliados da governadora.

“A oposição não tem nada com isso, o governo está dividido, batendo cabeça, estamos aqui para votar, mas se a base do governo se retira do plenário, só resta aguardar que ele se  resolvam”, advertiu o deputado Bira do Pindaré.     

A sessão começou com o plenário cheio de governistas e oposicionistas, mas no horário destinado a ordem do dia, quando deveria ser votado a peça orçamentária, os  deputados da base do governo começaram o processo de retirada.

A base parlamentar do governo acordou com a governadora o pagamento das emendas no valor de R$ 3 milhões, Roseana queria reduzir para R$ 2 milhões, mas acabou liberando só para alguns mais chegados ao Palácio dos Leões, provocando revolta nos demais.     

Sem acordo para a liberação das emendas, o governo Roseana terá que administrar com apenas um doze avos do Orçamento de 2014.    

Diante da falta de unidade na base, analistas que acompanham as atividades do Poder Legislativo fazem o seguinte questionamento: Se o governo não consegue aprovar o Orçamento, como é que vai eleger governador indireto na Assembleia Legislativa?

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