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19 de jan. de 2015

O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad se movimenta nos bastidores para tentar convencer parlamentares eleitos pelas coligações que apoiaram a candidatura derrotada do suplente de senador, Edinho Lobão, nas eleições 2014, a formar bloco de oposição ao governo, mas a tarefa não está sendo nada fácil.

Segundo uma fonte do que restou do grupo Sarney, o principal obstáculo para formação do bloco é o próprio Ricardo Murad, que durante o tempo em reinou absoluto na secretaria, além de tratar mal os parlamentares, nunca atendia os pleitos. "Agora quem quer distância dele somos nós", desabafou a fonte sob a condição de anonimato.  

Conforme a mesma fonte, nos últimos sete meses da administração desastrosa de Roseana Sarney, o ex-secretário não atendia telefone, não recebia os deputados e nem respondia as mensagens envidas para seu celular.

Agora que a vaca foi pro brejo, Ricardo voltou a procurar os deputados, mas tem ouvido sempre respostas negativas. Com exceção da filha, Andréa Murad e do genro Sousa Neto, que se elegeram gastando rios de dinheiro público, os que já foram procurados não se mostraram disposto a seguir sendo liderados pelo ex-gerentão.

Comentam nos bastidores do Poder Legislativo que Murad tomou a iniciativa de tentar comandar o que restou do grupo Sarney, após ser colocado para escanteio pela cúpula peemdebista. O ex-secretário, por exemplo, não foi convidado para a reunião do PMDB que será realizada quarta-feira para tratar sobre o futuro do partido com os deputados eleitos pelas coligações que apoiaram a candidatura de Edinho Lobão.

Os trabalhos no Poder Legislativo iniciam em menos de duas semanas, mas até o momento Ricardo conta apenas com a filha Andréa, o genro Sousa Neto, o neto do senador José Sarney, Adriano Sarney  e Edilázio Júnior. Roberto Costa, embora sendo do PMDB, já avisou que não aceita comando do ex-secretário.

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