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11 de mar. de 2014

A publicação do acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), que declarou regulares as contas do deputado estadual Bira do Pindaré (foto) enquanto gestor da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no período de 2003 a 2006, pautou os debates da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (11).


A decisão unanime do TCU reconheceu a regularidade das contas do deputado Bira na DRT. O parlamentar lembrou as injustiças e acusações que sofreu por conta do processo, ele entende que houve uma perseguição política orquestrada.


“Eu nunca tinha sofrido injustiça tão grande quanto essa que foi a maior injustiça da qual fui vítima em toda minha vida. Eu fui caluniado, eu fui difamado, fizeram uma campanha orquestrada envolvendo jornal, blog, rádio, todo império de comunicação contra a minha pessoa, com ataques diuturnos de todas as formas e de todos os jeitos. Foram mais de sete meses de mentiras sistemáticas contra a minha pessoa”, relatou Bira.


Os meios de comunicação comandados pela Oligarquia do pai da Governadora do Maranhão afirmavam diuturnamente que o deputado Bira estava inelegível e que o recurso interposto não ia ter a capacidade de modificar a decisão, diziam que o parlamentar era um condenado.


Durante sete meses os veículos de comunicação da oligarquia adotaram a estratégia da intimidação na tentativa de silenciar o deputado Bira. O socialista declarou ter a consciência tranquila e sempre confiar em Deus, pois sabia que a verdade seria revelada para toda população do Maranhão.


Os ministros Augusto Nardes, presidente do TCU, Valmir Campelo, Walton Alencar Rodrigues, Benjamin Zingler, Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro, José Jorge e José Mucio Monteiro, relator do processo, e Weder de Oliveira como ministro substituto participaram da decisão favorável ao deputado Bira.


De acordo com a fundamentação do acórdão, o nome de Bira só foi chamado porque o processo estava extraviado, o auditor foi até o órgão fazendário estadual, não localizou as notas fiscais e, nesse sentido, pediu que o parlamentar fosse notificado. As irregularidades aconteceram na gestão anterior a de Bira e o Tribunal reconheceu esta argumentação.


A decisão de reconsideração do TCU admitiu que ocorreu falha na comunicação processual e julgou regulares as contas de Bira do Pindaré. Os deputados Othelino Neto (PC do B), Tatá Milhomem (DEM), Zé Carlos (PT), Magno Bacelar (PV), Hélio Soares (PMDB) e Marcelo Tavares (PSB) apartearam o discurso do deputado Bira.


Bira questionou o fato de o assunto só ter sido explorado pelo jornal “O Estado do Maranhão” decorridos 10 meses da decisão. Para o parlamentar foi feito uso político da informação e os caluniadores vão ter que responder por isso. “Fui vítima de acusações baixíssimas, extremamente levianas, calúnias, difamação e calúnia nós sabemos, está no Código Penal, é crime. Portanto, os criminosos que respondam por isso”, garantiu.    


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