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19 de out. de 2013

EXPANSÃO COMERCIAL

A Ilhinha, no bairro do São Francisco, é um dos pontos de tráfico de drogas mais audaciosos da capital. O farto comércio de drogas acontece a todo instante, a pouco menos de 500 metros de um trayler da Polícia Militar, e menos de 1.000 metros da delegacia de policia do São Francisco. Durante a noite, na altura das ruas 13 e 14, é possível presenciar o intenso comércio de drogas, com entradas de carrões de ricaços que alimentam o tráfico. É um autêntico supermercado de vendas de drogas, realizado no meio da rua, sem qualquer temor.

O Acesso dos viciados, segundo denuncia de moradores,  ocorre pela Avenida Ferreira Gular, adentram na Ilhinha e lá se abastecem de drogas.  A cocaína é o carro-chefe dos negócios. Os traficantes ostentam seu status com carros novos, farras, construção de casas luxuosas dentro da Ilhinha. 

O blog recebeu a denúncia de que a todo instante florescem novos pontos de venda da droga nas imediações, sem que os criminosos sejam incomodados. Vez por outra, a disputa por espaços nas “bocas de fumo” rendem intensos tiroteios entre as facções criminosas. Aí, o helicóptero do GTA faz um sobrevoo no bairro e volta tudo ao normal, ou seja, o tráfico volta ao comando. 

PESADELO URBANO

Enquanto o governo Roseana Sarney inaugura outdoors dizendo que o Maranhão é exemplo no combate a criminalidade, a população do estado, sobretudo da capital São Luís, vive literalmente sitiada. 

Na tarde-noite da última quinta-feira, os moradores da vila Mauro Fecury II, no Itaqui-bacanga, viveram momentos de terror. Cerca de 30 homens fortemente armados desfilavam acintosamente em plena rua, obrigando os moradores a fecharem as portas de suas casas. Por lá, já implantaram até toque de recolher. É só anoitecer que começam os rojões como alerta para os moradores se recolherem às suas casas.

TUDO DE RUIM FICA PIOR

Segundo a Lei de Murphy, nada é tão ruim que não possa piorar. A Oligarquia Sarney ao que parece, vive momentos de plena aplicabilidade dessa lei. Tudo de ruim piora sensivelmente.

Não bastassem as constantes rebeliões no presídio em Pedrinhas, com dezenas de mortos e feridos, a crise gigantesca do sistema de segurança, etc, vem o Oligarca José Sarney escrever em seu jornal Estado do Maranhão, afirmando que os culpados pela crise sistêmica do governo de sua filha Roseana, é... dos juízes.

Foi tanta bobagem dita pelo Oligarca que, após dura, objetiva e serena manifestação da Associação dos Magistrados, através de seu presidente Gervásio Santos, que papai Sarney teve de pedir desculpas aos juízes, afirmando que foi mal informado pela própria Secretaria de (in)Segurança.

HEREDITARIEDADE NOS TRIBUNAIS

A briga pela vaga do cargo vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, com a aposentadoria compulsória de Yedo Lobão na segunda-feira passada, poderá confirmar uma odiosa prática da hereditariedade do poder nos tribunais no Maranhão. Com a entrada do deputado Max Barros na disputa pela vaga, que desponta como o candidato mais forte, se vier a ser nomeado ele se juntará ao conselheiro Alvaro Cesar Ferreira, que herdou a vaga de seu pai, ex-conselheiro Alvaro França Ferreira, primo do Oligarca José Sarney.

Max Barros é filho do ex-conselheiro José Barros. Serão, assim, dois herdeiros na corte de contas. No Tribunal de Justiça não tem sido diferente. O desembargador Paulo Velten Pereira, advogado indicado pela OAB, ocupou exatamente a vaga que acabara de deixar seu pai, o desembargador Manoel Gomes Pereira. O desembargador Froz Sobrinho, que era promotor de justiça, foi nomeado desembargador, durante a gestão de seu tio, o desembargador Raimundo Cutrim, que era presidente da Corte. Pouco tempo depois Cutrim se aposentou.

ESTRANHO, MUITO ESTRANHO

O pré-candidato ao governo pelas oposições em 2014, Flávio Dino, tem de abrir os olhos quanto a alguns aliados que, a despeito de terem recebido todo seu apoio para se eleger a prefeito, já andam de mãos dadas e corações partidos pelos integrantes do grupo Sarney.

É o caso do prefeito Miltinho Aragão (PSB), de São Mateus. Por lá, Flávio imitou o que fez Lula em 2010, quando abandonou um aliado histórico, o sindicalista Genilson Alves, e declarou apoio ostensivo a Miltinho Aragão. Agora, Miltinho desfila seu antigo amor com Ricardo Murad.

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