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5 de set. de 2014

O Ministério Público do Maranhão assinou, na manhã desta sexta-feira, 5, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Secretaria Municipal de Educação de São Luís (Semed) e o Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (Sindeducação). A assinatura do termo põe fim a mais de 100 dias de paralização ilegal de um grupinho de professores concentrados em frente a Prefeitura e que vinha servindo apenas para a coligação do candidato da oligarquia Sarney fazer propaganda negativa da administração municipal para tentar atingir o candidato Flávio Dino.
 
A greve imoral e ilegal, segundo todas as instâncias judiciais, teve um único propósito: fornecer munição para o horário eleitoral de Edinho Lobão, candidato apoiado pela presidente do sindicato, Elizabeth Castelo Branco. Adita dirigente do Sindeducação, que deveria ter um pingo de sensibilidade, ainda teve a cara de pau de gravar para o horário eleitoral do representante da oligarquia Sarney, numa atitude repudiada pela categoria que percebeu a politicagem do grupinho acampado em frente a prefeitura cumprindo ordem do senador João Alberto e de outros caciques do PMDB.
 
O secretário de educação de São Luís, Geraldo Castro, ratificou os compromissos assumidos pela Semed no TAC, reafirmando que a Prefeitura de São Luís é sensível à causa dos docentes. “Não temos nenhum sentimento de inimizade com esta categoria, até porque, antes mesmo da greve, já discutíamos a necessidade de melhorias de nossas escolas. Antes da paralização, eu inclusive falei em público que nossos professores precisavam ter um ambiente de trabalho que justifique todo o investimento emocional, psicológico e financeiro de suas carreiras. Meu respeito a essa categoria jamais se abalou em momento algum”, disse.


 

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