Os deputados Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e
Othelino Neto (PPS) voltaram a denunciar,
na sessão desta tarde de segunda-feira (12) existência de novos convênios suspeitos na
Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado. Desta vez repercutiram denúncias
da revista “Época” e acusaram o secretário Fernando Fialho de ter contratado uma
ONG para construir dois banheiros em povoado do município de Humberto de Campos
ao valor de R$ 270 mil.
O líder da bancada oposicionista observou que a
revista apresentou, em sua última edição, “a farra de convênios eleitoreiros ou
com desvio de finalidade que acontece no Maranhão” e citou o novo caso do
convênio de R$ 270 mil assinado entre a secretaria e a ONG para construir dois
banheiros.
“O Governo do Estado se manifesta dizendo que não
são dois banheiros, são 57, entretanto no povoado tem apenas 30 casas e os
banheiros não foram feitos, o que é ainda mais grave. O que dá o indicativo de
que boa parte dos recursos conveniados, especialmente com a Secretaria de
Desenvolvimento Social, foram para o ralo, o ralo da corrupção, da má aplicação
dos recursos públicos, ou quem sabe irrigar os caixas eleitorais”, garantiu.
Rubens Júnior enfatizou que as denúncias de irregularidades
começaram com o convênio assinado com a Associação Vera Macieira, para
melhoramento de caminhos de acesso ao povoado Trechos, na Raposa, depois surgiu
a Associação Comunitária Nossa Senhora das Graças e mais recentemente os casos de Humberto de Campos, Viana e Timon. O
deputado lembrou que “em todas o governo segue paralisado, omisso, inerte,
silente”.
Durante seu pronunciamento, o deputado Othelino
Neto disse que denúncias em relação à Secretaria de Desenvolvimento Social já
viraram uma rotina e que toda semana surge uma nova denúncia, a exemplo da
feita por um aliado do governo, o prefeito Chico Gomes, de Viana, que atesta
que no município dele não aconteceram as obras.
“Agora este na revista Época, tratando desses dois
banheiros que custaram nada mais nada menos do que R$ 270 mil, aí a secretária
quando quer justificar o que não tem justificativa, faz uma nova publicação no
Diário Oficial, de uma errata, dizendo que não eram 2, eram 5; e como o caso da
Vera Macieira, dizendo que não era no povoado Trechos, eram Trechos de outros
povoados. Ou seja, quando a secretária é pega na mentira, aí inventa uma nova
mentira”, acusou Othelino Neto.
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