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20 de fev. de 2014

A possível eleição indireta para o cargo de governador do Maranhão voltou a pautar as discussões, nesta manhã desta quinta-feira (20), na Assembleia Legislativa.

O deputado Bira do Pindaré (PSB) levou o tema de volta ao plenário da Casa e explicou a manobra política arquitetada pelo grupo político da governadora Roseana Sarney.

Na avaliação de Bira, a chamada oligarquia, controlada pelo pai da governadora planeja e está executando a maior manobra política do Brasil e a recente declaração da governadora, que afirmou se decidirá em março se fica no comando do governo ou se renuncia para concorrer ao Senado confirma o plano.

O deputado lembrou que uma eleição indireta aconteceu no estado do Tocantins por cassação do governador e do vice no último ano de mandato. Na oportunidade, o presidente da Assembleia Legislativa foi eleito governador pelo período restante do mandato.

No caso do Maranhão não houve cassação, morte, ou grave problema de saúde da governadora e do vice, portanto, no entendimento do parlamentar o grupo político da governadora está utilizando uma manobra para eleger indiretamente o candidato do seu grupo político.

“O candidato da governadora patina e não cresce nas pesquisas, a oligarquia percebeu que a única chance dele disputar, com chance de vitória, as eleições de outubro é sendo candidato à reeleição. A oligarquia planejou essa manobra usou politicamente o TCE, com a indicação do vice-governador para o órgão, impedindo-o de assumir o Governo e criando a vacância necessária para a realização da eleição indireta”, explicou Bira.

O parlamentar entende que se a governadora tivesse responsabilidade com a população maranhense ela deveria permanecer no cargo, para o qual foi eleita, até o final do ano. “A governadora deveria ficar no cargo e cumprir com seu dever de gestora. O Maranhão vive uma crise sem tamanho em todas as áreas e ela prefere abandonar a população para buscar a imunidade do Senado Federal”, alertou Bira.

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