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28 de mai. de 2014

Jornal Pequeno
Por mais que tentem apresentar explicações arranjadas de última hora, o fato irretocável é que o PMDB deu mais um ‘chega pra lá’ no PT maranhense. Mais um, sim. O primeiro, foi quando forçou a barra para Washington Oliveira renunciar à vice e abrir caminho para uma articulação que levaria a uma eleição indireta após renúncia também da governadora Roseana Sarney.

O PT, levado à força para a coligação de Roseana Sarney em 2010 e acomodado na vice, achava que merecia continuar com o mesmo espaço na chapa, agora em 2014. Para isso, cumpriu todo o ritual interno, fazendo encontros e até aprovando por maioria o nome do ex-secretário José Antonio Heluy para companheiro de chapa de Edinho Lobão.

O PMDB, contudo, descobriu que precisava da vaga de vice para agregar alguém da região tocantina ou utilizá-la como fator de tensionamento do PDT, via articulações com o presidente nacional Carlos Lupi. Raciocínio do comando peemedebista é que o PT já está domesticado, não oferece nenhum perigo de dissidência, e o PDT, por incrível que pareça, poderia ser puxado por Dilma e Lula para se agasalhar na chapa do PMDB, o mesmo PMDB que cassou o mandato do pedetista Jackson Lago.

Mesmo que não venha a ter o PDT, hipótese muitíssimo mais provável, o certo é que o PMDB colocou de escanteio o PT, parceiro decisivo para que em 2010 Roseana Sarney vencesse a eleição no primeiro turno. Pelo jeito, no PMDB não tem essa de gratidão ao PT. Ironicamente parece ter dito PT, saudações!

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