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11 de set. de 2014

Em encontro com empresários na sede da Fiema (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão), o candidato Flávio Dino assumiu importantes compromissos com o setor para um novo projeto de desenvolvimento maranhense. Dentre eles, destacam-se três que Flávio fez questão de frisar logo na abertura do evento, na noite desta quarta-feira (10).

“Na primeira semana de governo, vamos instalar o Conselho Empresarial do Maranhão. Todos os meses, vocês serão chamadas por mim para fazer reivindicações e sugestões”, afirmou, referindo-se ao primeiro compromisso. O candidato foi aplaudido constantemente durante o encontro.
“O segundo é o ambiente institucional, de previsibilidade e de combate à corrupção e às propinas”, acrescentou. “Haverá uma nítida separação entre política e negócios. Quem se ocupa da política não pode fazer negócios dentro do governo. Tenho muitos amigos empresários, mas não terei empresários amigos. E ninguém da minha família vai fazer negócios no governo.”
Como terceiro compromisso, Flávio citou a desoneração tributária e a revisão da tabela do Simples.

“Precisamos de um novo projeto de desenvolvimento. Digo de antemão que recebi a agenda empresarial e assino embaixo, da primeira à ultima linha todas a sugestões da classe empresarial”, afirmou sendo fortemente aplaudido.
Micro e pequenas empresas - Especificamente sobre as micro e pequenas empresas, ele propôs um Programa de Compras Governamentais para licitações exclusivas para esse segmento. E também a formação de mão de obra especializada, com a expansão, por exemplo, das escolas técnicas.

Flávio também abordou a questão da violência, um dos grandes entraves ao desenvolvimento econômico. Ele reafirmou o compromisso de dobrar o número de policiais e implantar um sistema de premiação em relação ao cumprimento de metas. “Assim faremos o casamento entre quantidade e qualidade”, afirmou.
Mais produção e cumprimento da lei - Flávio disse que a safra de quatro milhões de toneladas do Maranhão equivale a apenas 2% da nacional. “É preciso aumentar a produção. Em segundo lugar, é preciso aumentar a qualidade da produção. Precisamos usar incentivo fiscal para isso.”

Ele acrescentou que “quem usufrui hoje dos benefícios fiscais vai continuar usufruindo. Sou amigo da lei, não tenho problemas com a lei. Os compromissos vão ser honrados”.
O candidato ressaltou que é preciso fazer uma nova Campanha da Produção. Ele citou como exemplo a produção de arroz, que caiu à metade nos últimos anos.

Flávio ainda destacou o papel da assistência técnica. “Vamos reerguer o sistema de assistência técnica a quem produz.”
Ambiente honesto e competitivo - Flávio também foi questionado sobre o estudo da revista britânica The Economist segundo o qual o Maranhão é o penúltimo Estado brasileiro no ranking da competitividade e dos negócios. O Maranhão caiu quatro posições entre 2011 e 2013. Flávio lembrou que o Estado tirou nota zero em vários indicadores. Parte da culpa, ressaltou, é da imprevisibilidade: “Porque as regras do jogo hoje dependem da afinidade de quem está no poder. Precisamos implantar o capitalismo no Maranhão. Que não seja um regime de favores, e sim de competição”.

Em sua mensagem de encerramento, Flávio pediu que os eleitores e empresários comparem as biografias dos candidatos. “Temos propostas. Queremos um Maranhão que desperte confiança, amor verdadeiro e crença de que é possível investir, auferir lucros, reinvestir e gerar mais empregos.”

2 comentários :

Anônimo disse...

O ponto alto desse encontro dos candidatos com a classe empresarial foi, sem sombra de dúvida, quando o Flávio Dino disse "Tenho muitos amigos empresários, mas não terei empresários amigos. E ninguém da minha família vai fazer negócios no governo.”...

Por outra banda, em réplica o candidato Lobão Filho bradou que o seu irmão Luciano Lobão, proprietário da empresa Hytec, poderá sim ser contratado num eventual governo seu, desde que vença a Concorrência.

Como se as Concorrências de grandes obras rodoviárias no Maranhão não fossem todas ganhas com favorecimentos.

Muito louvado no entanto, foi o pronunciamento contundente do presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves, quando enfaticamente falou que os futuros governadores ali presentes, se não ajudassem a classe empresarial do Maranhão, também pelo menos não atrapalhassem, levantando aplausos de todos os presentes. E que a partir de janeiro de 2015 iria cobrar do futuro governador do estado todas as promessas de campanha ali declinadas. Admoestando os dois presentes, para que não façam como outros ex-governadores do estado que por ali passaram em campanhas passadas, e assim que se elegeram deram as costas para a classe empresarial.

Capitalista MA disse...

Flávio Dino - PCdoB - Precisamos instaurar o Capitalismo no Maranhão http://youtu.be/4C0R1-q4aFY @Flávio Dino

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