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30 de mai. de 2015

Editorial JP

No fim, o desejo de criar um clima de terror em meio à população de São Luís, emerge dos atos consumados e manifestações conceituais do grupo Sarney. Não bastasse terem transformado todos os jornais de sua TV em revista eletrônica de crimes, no propósito indisfarçado de atingir o Sistema Estadual de Segurança e, por tabela, o governador Flávio Dino, criam fatos só existentes na própria imaginação tortuosa de quem deseja o mal para o Maranhão.

Para começo de assunto, deram para fotografar cadáveres em outros estados e registrar na imprensa como crimes ocorridos em São Luís. E, na mais exasperante tentativa de ultrajar o governo, inventaram que a Secretaria de Segurança teria proibido os policiais de andarem armados, ou os obrigado a recolherem o armamento quando estivessem de folga. Esse conto das mil e uma noites, que só cabe em cabeça de camarão seco, excedeu todos os limites, pois até deputados do grupo Sarney se pronunciaram, eufóricos, sobre o desarmamento da segurança pública do Maranhão. Esses deputados deviam era processar a imprensa de Sarney por induzi-los a erro que depõe contra a atividade parlamentar.

O assunto, conforme revelou em Nota a Secretaria de Segurança, nunca foi sequer cogitado, menos ainda discutido e só pode ser encarado como desvario constitucional de quem não tem qualquer conhecimento das leis do país. Mas é o desejo, a vontade incontrolável de que aconteçam nos dias de hoje todas as cenas de terror que aconteceram no decorrer do governo Roseana Sarney.

Já tentaram induzir a polícia à greve, talvez até desejem que crianças peguem fogo, ônibus e outros veículos sejam queimados e que caminhões caçamba sejam jogados contra a Penitenciária de Pedrinhas, que volte a existir no sistema penitenciário diretores que facilitem fuga de presos, redes sociais controladas pelo crime organizado e tudo o mais que durante o governo Roseana deixou em pânico a população.

Todo esse esforço é inútil, pois fica cada vez mais claro que estamos diante de uma nova polícia, que prende ladrões pobres e ladrões ricos, que combate a agiotagem e escorraça pistoleiros, que investiga a corrupção – e polícia investigando corrupção e prendendo corruptos é coisa que jamais foi vista nos quase 50 anos de poder de José Sarney no Maranhão. Nem podia.

A opção pelo terror revela um sentimento apátrida perigoso para esse Estado. Como pode alguém imaginar uma história tão cabeluda quanto essa do desarmamento da força policial e com que intenções se não a de provocar pânico, tumulto, aterrorizar o povo. E há deputados que ainda se pronunciam sobre tamanha estultícia! Nenhum povo, é certo, merece isso de seus representantes políticos e nenhuma imprensa pode se deixar utilizar a esse nível de desaceleração profissional.


Pior é que nem podemos deduzir do que são capazes pessoas que fazem opção pelo terror. Por enquanto tudo se limita à imprensa e aos discursos, mas ninguém sabe o que ainda pode acontecer.

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