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29 de out. de 2013

Reunião da Comissão de Segurança realizada hoje pela manhã foi criticada
O ex-secretário de Segurança do estado, deputado Raimundo Cutrim (PC do B)  usou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (29), para protestar contra forma como aconteceu uma reunião, hoje, em que a Comissão de Segurança Pública da Casa ouviu o depoimento do secretário de Segurança do Estado, Aluisio Mendes, sem que os demais parlamentares fossem avisados. “Como é que a Assembleia convoca um secretário de Estado pra vir pra cá e os deputados não sabem?”, questionou.

Membro da Comissão de Segurança, Cutrim denunciou que não foi comunicado da reunião com a cúpula da Segurança Pública, convocada pelo presidente, deputado Roberto Costa (PMDB) e abriu o verbo contra a falta de transparência da comissão. “Convoca-se um secretário, com todos os comandantes da Polícia Militar, com todos os seus assessores, secretário de Segurança com todos seus assessores, o comandante do Corpo de Bombeiros com todos os seus assessores, para assistir ao secretário de Segurança mentir cinicamente”, condenou.

Raimundo Cutrim, após a atitude de Roberto Costa em esconder o secretário, voltou a tecer severas críticas ao sistema de segurança do Estado do Maranhão e ao secretário que, segundo ele, tem recebido muito investimento do governo do Estado, no entanto o crime continua aumentando. “Só esse projeto de videomonitoramento custou milhões de reais, centenas de carros foram comprados e o crime continua aumentando. Então é falta de gestão, é falta de credibilidade”, observou.

Segundo Cutrim, o Maranhão vive hoje uma verdadeira guerra civil e, se não fosse a colaboração da comunidade em passar informações para a polícia, a situação estaria muito pior. “Só em 2013, já estamos próximos de 15 policiais assassinados. A situação da segurança, hoje, no Maranhão, é gravíssima. Temos mais de 20 homicídios em uma semana e isso é vergonhoso”, revelou.

Para Cutrim o Maranhão é o único estado que anda na contramão da história e por este motivo acontecem aqui coisas absurdas, como um soldado comandar um coronel e um agente comandar um delegado. Ele ressaltou as mortes ocorridas em Pedrinhas no último final de semana para afirmar: “Se o Estado não tem condições de preservar a vida, a integridade física de quem está sob sua custódia, avaliem de quem está fora”, arrematou.

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