O
deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) disse, em pronunciamento na tribuna
nesta quarta-feira (02), que o sistema penitenciário do Maranhão evidencia um
absoluto descontrole, ao citar como exemplo o motim deflagrado em Pedrinhas, na
última terça-feira (01), e suas consequências. Segundo o parlamentar, todas as
semanas, quando não há fuga, aparece um morto, outro sem pescoço, foge preso
pela porta da frente utilizando um carro pequeno, etc, o que mostra uma
verdadeira desordem.
“Enquanto
o governo Roseana faz de conta que governa e realiza campanha
publicitária o tempo todo, nós estamos cada vez mais assustados com o que
acontece no Complexo Penitenciário de Pedrinhas”, comentou o deputado.
Para
Othelino, o que vem acontecendo no Complexo de Pedrinhas é um grave problema de
governo. O parlamentar disse que a governadora Roseana Sarney precisa parar de
só fazer campanha e olhar, seriamente, para a questão, porque somente o esforço
permanente vai permitir a retomada do controle do sistema penitenciário.
“Se isso
fosse um episódio que tivesse acontecendo só agora, seria justificável que o governo
tomasse providências somente agora, mas já vem ocorrendo há muito tempo e não
se percebe sequer uma ação do governo do Estado para tentar solucionar esse
problema do sistema penitenciário. Quantas barbaridades precisam acontecer ali,
em Pedrinhas, para que o governo resolva levar aquele assunto a sério?”,
indagou Othelino Neto.
Apelo ao
governo - Durante o pronunciamento,
Othelino fez um apelo ao governo do Estado para que dê atenção a esse grave
problema que afronta a sociedade e preocupa todos os maranhenses. Segundo o
deputado, não se percebe sequer uma perspectiva de solução e toda semana
um maranhense é agredido, é chocado com uma nova situação como essa em
Pedrinhas.
“Gangues
brigando, cabeças rolando, pessoas sendo assassinadas dentro do Complexo
Penitenciário; até um funcionário da penitenciária foi ferido e o governo não
toma uma providência. Não basta dizer que está superlotado, por que isso já
acontece há muito tempo”, criticou Othelino.
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