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2 de out. de 2013

O líder da oposição, deputado Rubens Júnior voltou a denunciar nesta manhã de quarta-feira a volta do “bolsa-eleição”. Ele lembrou que há três meses a oposição denunciou e as manifestações de ruas obrigaram o governo estadual por fim ao Conselho de Gestão Estratégica, o chamado “Conselhão”, instrumento através do qual a governadora Roseana Sarney bancava 206 aliados políticos, com gastos anuais de mais de R$ 14 milhões.

Segundo a denúncia do líder oposicionista, após onze dias extinto, o “bolsa-eleição” voltou “como uma tentativa do governo de continuar bancando os amigos da governadora que perderam as eleições”. Júnior destacou que durante as investigações, a oposição descobriu uma nova relação de ex-prefeitos e candidatos derrotados no diário oficial do estado (07 de agosto de 2013), novamente nomeados em cargos comissionados no Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (INMEQ).

Conforme Rubens Júnior, a fiscalização da oposição evitou que fossem desperdiçados anualmente mais de R$ 14 milhões dos cofres públicos para que os conselheiros participassem de uma única reunião por mês. “Agora que o bolsa-eleição voltou, estamos levantando dados no Diário Oficial dos novos desvios de função que podem manchar as eleições de 2014”.

Num duro pronunciamento, Júnior ressaltou que a oposição vai exigir as próximas eleições sejam limpas e adiantou que não permitirá o uso da estrutura do estado para pagar cabos eleitorais do candidato do Palácio dos Leões.  

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