Folha de São Paulo
O TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) encerrou ontem (30) a checagem das assinaturas de
apoio recolhidas pelo partido da ex-senadora Marina Silva e confirmou que a
legenda não conseguiu obter o mínimo exigido em lei.
Amanhã ou
na quinta-feira, o tribunal decidirá se aprova ou não a Rede Sustentabilidade,
sigla pela qual Marina pretende disputar a Presidência no ano que vem.
O
vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, disse que faltaram cerca de 50
mil nomes para atingir o mínimo de 492 mil apoios.
Aragão
dará hoje parecer que serve de apoio à decisão dos sete ministros do TSE.
A Rede
Sustentabilidade havia afirmado ter entregue 462 mil assinaturas validadas
pelos cartórios eleitorais do país, 30 mil a menos do que o mínimo necessário.
Por não
ter reunido o apoio exigido em lei, a sigla pede ao TSE que, em decisão
inédita, aceite como válidas outras 95 mil assinaturas que foram checadas e
rejeitadas pelos cartórios, mas sem a divulgação do motivo.
Ministros
do tribunal ouvidos reservadamente pela Folha afirmam que o voto da relatora,
ministra Laurita Vaz, será decisivo para definir se a Rede será criada ou não.
Laurita
remeteu ontem o processo para que o Ministério Público dê parecer hoje.
Na semana
passada, o TSE aprovou a criação de dois partidos políticos, o Pros (Partido
Republicano da Ordem Social) e o Solidariedade, mas essas duas siglas
conseguiram recolher mais de 492 mil assinaturas válidas no país.
Caso a Rede não seja criada, há a opção de Marina se filiar a uma outra legenda para concorrer ao Planalto, hipótese
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