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2 de out. de 2013


O líder do governo, deputado César Pires (DEM), em meio a uma acalorada discussão no plenário da Assembleia, sobre a ocupação de cargos no governo por políticos sem mandato, aliados da governadora, fez uma grave denúncia: os pequenos partidos políticos estariam vendendo vaga “por dinheiros absurdos” para garantir participação de deputados na relação de candidatos que disputará as eleições 2914. Ele denunciou ainda a existência de concorrência desleal na base governista.

Visivelmente irritado, mas sem perder a postura, Pires denunciou que alguns partidos políticos menores vendem as vagas por dinheiros absurdos e ficam cobrando de deputados emendas, dinheiro para poder colocar deputado na relação de candidatos. Para Pires, é preciso que se investigue esse comportamento e não dar guarita a esse tipo de coisa.

Em seu entendimento, é o próprio governo e os próprios partidos maiores que tem que se unir para defender seus interesses. “O que não é certo é se ganhar emendas iguais por uma quantidade de voto maior e outros que não defendem, se escondem da defesa do governo ganhe a mesma quantidade e ser acobertado por pessoas de dentro do governo para fazer candidatura do senhor A, ou do senhor B”, condenou.

César Pires destacou que sua condição de líder de governo lhe inibe de defender o seu futuro político, de guardar as sua reservas eleitorais para poder ser candidato e pediu que “não nos jogue às vezes como o DEM, o PMDB se assim quiser ou em outros partidos a concorrer de forma desleal com alguns candidatos que estão mais aquinhoados muito mais do que outros e aí levar a própria sorte aqueles que de igual modo, de igual monta e com igual sacrifício tem defendido o governo. É preciso que se olhe para isso não sou contra nenhum partido ter mais que o outro, o que não pode é misturar desiguais para poder tentar tirar proveito disso”, reclamou César Pires.

Pires alertou que a insatisfação que está tendo agora é a mesma insatisfação de muitos que, segundo ele, não tem coragem de falar. “Eu não quero me precipitar, mas é preciso que se diga isso, é preciso que nesse momento se alerte essa situação, é candidato saindo de grandes partidos, se escondendo, vendendo emendas futuras, vendendo cargos futuros para poder ganhar eleição política”, denuncia.

O líder governista acrescentou ainda: “nós não podemos nos ajoelhar diante da própria sorte. Queremos o bem do governo? Queremos, mas será que não quer mais o bem de você mesmo ou de qualquer um candidato? É preciso que se pense e se repense esse comportamento aqui dentro e da própria Casa, do próprio partido político, partido debaixo do braço em gabinete de deputado, vendendo vaga para poder fazer isso, não está certo esse comportamento, é por isso que o achincalhamento vem depois, as mudanças num dia de partido, quando entra aqui mudam de partido para poder receber as benesses do poder, perto da eleição retornam, porque não aquinhoaram votos e não tiveram musculatura para suportar a dor política. Silencia-se essa Casa mais uma vez porque tem o que dizer o contrário, porque essa é a verdade dos fatos”, observou.

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