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1 de out. de 2013

Devido à insuficiente comprovação de apoio popular, o Ministério Público Eleitoral, em parecer publicado agora pouco pelos principais principais portais de internet do país, acaba de recomendar à Justiça que negue o pedido de registro da Rede Sustentabilidade, partido da ex-senadora Marina Silva e que tem o deputado Domingos Dutra como um dos coordenadores nacionais da nova legenda que tenta se legalizar,  mas que acaba de receber um duro golpe.

O MPF entendeu ser insuficiente a comprovação de apoio popular (não obteve o mínimo de 492 mil assinaturas exigidas) e recomendou a rejeição do pedido de legalização formulado por Marina Silva, pré-candidata a presidência da República, mas que vê agora mais distante a possibilidade de disputar o pleito pela Rede Sustentabilidade.    

Segundo publicou o portal Uol, em parecer assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, o Ministério Público afirma que o pedido do partido "continua sem condições de ser atendido". "Criar o partido com vistas, apenas, a determinado escrutínio [eleições de 2014] é atitude que o amesquinha, o diminui aos olhos dos eleitores", escreveu Aragão em seu parecer.

A posição do procurador é um dos elementos que os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral usarão como base para decidir, nesta quarta ou nesta quinta, se aprovam ou não a Rede.

Com a possível rejeição da Rede, o deputado Domingos Dutra terá que procurar outro partido para continuar sua militância. Como possui mandato e não foi autorizado pela justiça a tocar de legenda e só pode sair para um novo partido, resta como opção o Pros e o Solidariedade. 

Caso seja confirmado a recomendação do Ministério Público pela corte do TSE, a tendência é o ex-petista se abrigar no Solidariedade. O Tribunal vai reunir na quinta-feira para decidir o futuro da Rede.    

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