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Em reunião com uma comitiva do município de Buriticupu, na manhã desta quinta-feira (29), o Secretário Aluísio Mendes afirmou que não consegue mais resolver os problemas da falta de segurança no Maranhão.
Em reunião com uma comitiva do município de Buriticupu, na manhã desta quinta-feira (29), o Secretário Aluísio Mendes afirmou que não consegue mais resolver os problemas da falta de segurança no Maranhão.
A
comitiva, formada por conselheiros, estudantes, líderes de movimentos sociais,
sindicais e moradores daquela cidade, procurou a Secretaria de Segurança
Pública para cobrar explicações sobre a transferência do delegado Carlos
Alessandro para a delegacia regional de Bacabal, responsável por oito
municípios.
O fato é
que um policial militar assumiu a delegacia, e a população se queixa de maus
tratos cometidos por algumas pessoas da atual gestão. Coisa de filme de
faroeste! Nas alegações de Aluísio Mendes, o delegado foi transferido mediante
necessidade, mas prometeu investigar os casos de maus tratos cometidos na
delegacia. Falou ainda que providenciará concurso público para Polícia Militar,
investigador e, para mais urgente, a transferência de efetivo, urgência essa
com prazo para março de 2014. No final, atribuiu ao judiciário a culpa
pela falta de treinamento de novos delegados. Promessas de palanque ou
afirmações de menino buchudo?
Além da
queixa, a comitiva apresentou as propostas tiradas de audiência pública,
realizada no último dia 25 de julho, com tema: “Conflitos sociais e fragilidade
das instituições no município”. Em seguida, protocolaram um Termo de Ajuste de
Conduta (TAC) assinado em 24 de março de 2009 pela subjudice Roseana Sarney
(PMDB), quando tomou o governo do saudoso Jackson Lago (PDT), e para mostrar
serviço se comprometeu a aumentar o efetivo policial, o número de viaturas e
delegados de carreira, além da construção da delegacia da polícia civil.
Conforme
membros da comitiva, Aluísio afirmou que a Secretaria de Estado não tem
condições de suprir as necessidades da população maranhense, tanto que já
pensou em decretar estado de calamidade pública.
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