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12 de ago. de 2014

Blog Marrapá
Apontada pela contadora Meire Poza como a líder da quadrilha que recebeu milhões em propina do doleiro Alberto Yousseff pelo pagamento de precatórios da Constran, a governadora Roseana Sarney (PMDB) desistiu de concorrer ao Senado Federal temendo reviver um novo “caso Lunus” no meio da campanha eleitoral deste ano.
A governadora abriu mão da disputa no mês de abril, quando todos os levantamentos apontavam ela como a favorita para suceder o senador Epitácio Cafeteira (PTB), preocupada com o andamento das investigações que resultaram na prisão do doleiro e já batem as porta do Palácio dos Leões.
Yousseff foi preso em março no Hotel Louzeiros.

Segundo Meire Poza, sua contadora, ele estava na capital para pagar R$ 1,4 milhão em propina a membros do alto escalão do governo do Maranhão. O dinheiro estava em uma mala preta e foi entregue a uma pessoa identificada como Marcão.

A contadora também deu detalhes da negociação que resultou na liberação dos pagamentos de R$ 120 milhões em precatórios da Constran. Pelo acordo, firmado pelo ex-secretário João Abreu (Casa Civil), Yousseff receberia R$ 12 milhões e integrantes do governo do Maranhão ficariam com outros R$ 6 milhões.
Meire Poza relacionou a própria Roseana Sarney ao esquema de doleiro. No depoimento à Polícia Federal, ela diz que um assessor do governo afirmou que teria que consultar a governadora antes de receber R$ 300 mil como parte do acordo, por achar que esse valor era muito pouco.

                                                                                                                       

  

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