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14 de ago. de 2014

Corrupção, suborno e pagamento de propina nos governos de Roseana Sarney (PMDB) não é nenhuma novidade para o Brasil e muito menos para nós maranhenses, já costumados a ver o dinheiro público, que deveria ser usado para construir escolas, hospitais e melhorar a qualidade de vida do estado, desviado para enriquecimento de familiares e apaniguados da última oligarquia existente no país.

O primeiro escândalo envolvendo alta soma de dinheiro ocorreu em 2002, quando a Polícia Federal estourou, em pleno período pré-eleitoral em que Roseana se preparava para lançar sua candidatura a presidente da República, a fortaleza em que o casal Roseana/Jorge Murad escondia uma fortuna de R$ 1,3 milhão sem origem.

A primeira reação foi negar e alegar perseguição política, depois inventaram sete versões para o dinheiro escondido, mas nenhuma convenceu. Para não ser presa juntamente com seu marido Jorge Murad, a governadora se socorreu com presidente do PFL, Jorge Bornhausen, que veio ao Maranhão mentir que o dinheiro era do partido e livrou a casal da cadeia.

A filha do senador José Sarney, ainda desconhecida do país naquela época como propineira, mas pintada de grande administradora pela mídia aliada, sonhava com a Presidência da República, mas da mesma forma como o balão de Roseana subiu despencou diante da descoberta que se tratava apenas de mais uma corrupta. Sem condições morais para pleitear a candidatura, foi forçada a renunciar.

A Polícia Federal, ao estourar a fortaleza chamada Lunus, uma empresa de Roseana e Jorge Murad que até hoje ninguém sabe o que faz, livrou o país de um novo Fernando Collor de sai, pois descobriu-se que a “princesa” não passava de uma meliante.

Me lembro como se fosse hoje a montanha de notas de R$ 50,00 que a PF retirou de um cofre da Lunus. Na época, fiz a cobertura para o Jornal Pequeno. Agora a Polícia Federal apresenta Roseana no centro de um escândalo que envolve suborno e pagamento de propina a ela e membros do seu governo.

E não adianta negar, pois contra provas não existe argumento e a primeira versão de que o pagamento do precatório da empreiteira foi feito com autorização da Justiça do Maranhão já foi desmentida pelo Tribunal de Justiça do Estado. Resta saber agora quantas versões a governadora ainda vai inventar para tentar se livrar, pois trata-se de uma especialista em escapada.  

1 comentários :

Anônimo disse...

A cada nota emitida para esquivarem-se da culpa, mais complicado fica. Uns diz que participaram da reunião, outros dizem não participaram...o certo é que cada um quer tirar o seu da reta.

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