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6 de abr. de 2015

Aragão é presidente estadual do PSDC
O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad montou um verdadeiro “laranjal” para tentar atrapalhar o novo modelo de administração da Secretaria de Saúde. As duas Oscips que entraram hoje na Justiça contestando o processo seletivo para contrato de gestão das unidades de saúde do Estado são dirigidas por integrantes do PSDC, partido aliado da oligarquia Sarney e que esteve no palanque montado por Roseana Sarney, em 2014, para apoiar o candidato derrotado do PMDB, Edinho Lobão.      

O Centro Integrado de Fomento à Educação e à Tecnologia (Cifet), por exemplo, é dirigido por Anderson Michael Costa Nogueira, filiado ao PSDC, legenda presidida no Maranhão pelo advogado Antônio Augusto Aragão, dirigente do IDAC (Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania), a outra Oscip que assina a ação protocolada na Justiça.

Aragão, o presidente do IDAC, é um velho conhecido da política maranhense e comanda o PSDC desde que o vereador Pavão Filho mudou a filiação para o PDT. A partir daí, Aragão tomou conta do partido e passou a usá-lo como instrumento de barganha para troca de favores, inclusive administração de hospitais na gestão de Ricardo Murad.

Anderson Michael, por sua vez, serviu ao desastroso governo Roseana Sarney, sendo nomeado para o cargo em comissão de Assessor Sênior, símbolo DAS-1 da Secretaria de Infraestrutura do Estado em 31 de dezembro de 2013, passando a receber salário a partir de primeiro de janeiro de 2014.

Estes dois cidadãos que estiveram no palanque da governadora em 2014, inconformados com a perda da “boquinha” e manietados pelo ex-secretário Ricardo Murad resolveram agora prestar serviço ao que restou da oligarquia Sarney tentando atrapalhar a licitação que está em curso com o único objetivo de impedir que o Governo Flávio Dino desmonte os esquemas deixados pela gestão anterior.

A redução do valor do repasse às prestadoras de serviços, que vão atuar no gerenciamento das unidades de saúde do Estado, vai gerar uma economia mensal aos cofres do estado de R$ 30 milhões. Na gestão passada, o valor mensal do repasse era de R$ 90 milhões, o que alcançava anualmente um gasto muito alto com estes tipos de contrato os quais na avaliação do secretário Estadual de Saúde, Marcos Pacheco não tinham um controle adequado, existindo ainda a concentração de todos os contratos nas mãos de poucas prestadoras de serviços.

Ele acrescenta ainda que associada a falta de controle não existia também autonomia das prestadoras de serviço para cuidar das coisas mais simples, como a contratação de fornecedores de produtos. Na gestão passada, apenas três prestadoras de serviço a Associação Tocantina para o Desenvolvimento da Saúde –(Bem Viver) , o Instituto Cidadania e Natureza, (ICN) e  Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC)  concentravam estes contratos.

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